Credo Histórico em Dt 26.5-9

Author: José Geraldo Magalhães Júnior

INTRODUÇÃO:
No Hinário Evangélico Metodista consta três tipos de Credos: o Credo Apostólico, o de Nicéia e o Credo da Coréia. Embora, raramente se vê um desses credos sendo recitados, eles são uma “Confissão de Fé”. O texto base do estudo de hoje, faz parte de um “Pequeno Credo Histórico” que era recitado pelo povo de Israel. Vejamos porque era necessário recitar os credos.
O livro de Deuteronômio faz parte dos cinco primeiros livros da Bíblia, chamados de Pentateuco. Milton Schwantes, especialista do AT, defende que o Pentateuco é um complexo literário aberto, pois “ao preparar a entrada na Transjordânia e ao ‘mostrar toda a terra’ (Dt 34.1) ou ao sedentarizar algumas tribos (Nm32) está assinalado que a história por ele narrada terá que ter continuação. Encontramo-la no livro de Josué (...) que conta a história de Israel desde a tomada da terra (por volta de 1200 a.C.) até o exílio babilônico (597/587 até 538 a.C.)” . Estes cinco livros são constituídos por algumas temáticas: humanidade, patriarcas, povo oprimido, deserto, Sinai/Horeb. Este texto de Dt 26.5-9 é denominado de “pequeno credo histórico” que, segundo a teologia desenvolvida por Gerhard Von Rad em Estudios sobre el Antiguo Testamento, é a grande chave para compreender a continuação do Pentateuco. A partir da análise do Credo Histórico de Dt 26.5-9, e também de textos como Dt 6.21-23 e Js 24.2-13, Von Rad argumenta que a promessa da terra a Israel está totalmente ligada com a posse da terra, por isso devemos ver os livros de Gênesis a Josué como uma unidade, assim teríamos, um hexateuco e não um pentateuco.


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