[1]
Buscar-te-ei, Senhor, bem cedo,
No albor do dia que vier,
À luz do sol, surgindo a medo,
Chamando o mundo a seu mister.
[2]
E quando o dia for ao meio,
A tua face buscarei;
E à noite mal nenhum receio,
Se perto estás, Jesus, meu Rei.
[3]
Comigo fica, ó Pai celeste,
Da vida instável através,
Sou todo teu, pois em fizeste
E quero estar sempre a teus pés.
[4]
Na escura noite, ou claro dia,
No vale ou monte, aonde eu for,
A tua doce companhia
Será meu prêmio e teu favor.
Blanche Lício