[1]
Benigna luz, vem nesta noite escura
Guiar-me além!
Do lar eu vago longe, sem ternura.
Meu Guia, vem!
Não peço ver a cena mais distante;
Oh! Basta um passo,
Um passo mais avante!
[2]
Nem sempre humilde supliquei outrora
Divina luz.
Porém minha alma surpreendida implora:
Vem, meu Jesus!
Trilhei a senda impura do pecado.
Cegou-me o orgulho.
Esquece o meu passado.
[3]
Vem, com tua graça poderosa,
Guiar-me a mim,
Até que toda a luta fatigosa
Eu vença, enfim;
Até rever, na luz da aurora infinda,
Semblantes que perdi
E que amo ainda.
Bispo Egmont Machado Krischke