[1]
Amavas-me, Senhor, ainda cintilante
A luz não irrompera ao mando criador;
Nem ainda o sol surgira, altivo no levante,
Calor trazendo à terra e força fecundante!
Meu Deus, que amor!
Meu Deus, que antigo amor!
[2]
Amavas-me, Senhor, na cruz, quando, imolado,
Por mim sofreu Jesus o meigo Salvador,
Chamando inteira a si a culpa do pecado,
O Santo de Israel, o teu Cordeiro amado,
Meu Deus, que amor!
Meu Deus, que antigo amor!
[3]
Amavas-me, Senhor, quando atingiu meu peito
O Espírito de luz, o meu Consolador,
E com tesouros mil, de teu favor perfeito,
Trouxe à minha alma a fé em que hoje me deleito.
Meu Deus, que amor!
Meu Deus, que antigo amor!
[4]
Não cessarás de amar-me!
E, pois, jamais inferno
Ou mundo poderá revel vontade opor
Ao teu decreto, ó Rei, ao teu decreto eterno!
Ao teu amor, ó Pai, ao teu amor superno.
Meu Deus, que amor!
És sempre e todo amor!
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Amavas-me, Senhor, ainda cintilante
A luz não irrompera ao mando criador;
Nem ainda o sol surgira, altivo no levante,
Calor trazendo à terra e força fecundante!
Meu Deus, que amor!
Meu Deus, que antigo amor!
[2]
Amavas-me, Senhor, na cruz, quando, imolado,
Por mim sofreu Jesus o meigo Salvador,
Chamando inteira a si a culpa do pecado,
O Santo de Israel, o teu Cordeiro amado,
Meu Deus, que amor!
Meu Deus, que antigo amor!
[3]
Amavas-me, Senhor, quando atingiu meu peito
O Espírito de luz, o meu Consolador,
E com tesouros mil, de teu favor perfeito,
Trouxe à minha alma a fé em que hoje me deleito.
Meu Deus, que amor!
Meu Deus, que antigo amor!
[4]
Não cessarás de amar-me!
E, pois, jamais inferno
Ou mundo poderá revel vontade opor
Ao teu decreto, ó Rei, ao teu decreto eterno!
Ao teu amor, ó Pai, ao teu amor superno.
Meu Deus, que amor!
És sempre e todo amor!
Major Guilherme Luis dos Santos Ferreira