230 - Ei-lo à Porta

[1]
Batem, batem... Quem será?
Sempre, sempre, sempre, lá!
Um estranho majestoso,
Jamais houve dele igual!
Ah! Minha alma! Não retardes
Em abrir-lhe o teu portal!

[2]
Batem, batem... Quem será?
Sempre, sempre, sempre, lá!
Emperrada e rija a porta,
Mui custosa de se abrir;
Pois pecaods, arraigados,
Teimam sempre em resistir!

[3]
Batem, Batem... Quem será?
Sempre, sempre, sempre, lá!
Bate sempre a mão ferida,
E com paciente amor,
Teu descuido lastimando,
Ainda espera o Salvador.


Sarah Poulton Kalley

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